Enquanto as grandes cidades contam com um grande número de médicos - e, por isso, são um mercado superconcorrido -, nos municípios menores e mais distantes, há grande carência. Tanto é que, recentemente, o governo federal anunciou um programa para incentivar a ida de médicos para regiões mais distantes dos grandes centros. "Nas capitais os salários são mais altos e a infraestrutura de atendimento é melhor do que nos municípios menos populosos e na periferia das metrópoles", diz o coordenador do internato do curso de medicina da Unicamp, Maurício Etchebehere. O coordenador salienta que a maior demanda vem do Sistema Único de Saúde (SUS), na área de assistência básica (postos de saúde e pronto-socorros). Uma área bastante aquecida é a de diagnóstico (patologia clínica e exames de imagem). Especialistas em emergência, anestesia, terapia intensiva e cirurgias de alta complexidade estão em falta. As chances de sucesso são maiores quando o profissional se associa a um hospital ou integra o corpo clínico de um plano de saúde. Isso elimina um problema típico de início de carreira: os altos custos de manutenção de um consultório particular.
Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/saude/medicina-690586.shtml
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